segunda-feira, 8 de março de 2010

FÉ – ESTUDO, ORAÇÃO, AÇÃO

Caros amigos prodianos, recebi com muita alegria o convite da Carla para escrever para o blog. Confesso que fiquei apreensiva pois falar, escrever, tudo bem, postar no blog... ufa!!

De computador sei somente o elementar. Mas tive quem me socorresse.

Então vamos ao que interessa..fazer uma retrospectiva do tripé da FÉ . Vcs se lembram??....como esquecer uns palestrantes malucos que aos chutes derrubavam aquele tripé lá da sala de palestra para ilustrar o sustento da nossa FÉ...da velha frase a FÉ sem obras é vã...???

Me ocorre hoje falar um pouco ou melhor escrever da fé do cotidiano, do dia a dia, do ser convidado a ser apóstolo no ambiente de trabalho, na família, enfim na vida...diária. Alguns de vcs devem se lembrar que trabalho como técnica de enfermagem na rede publica de BH e BETIM. Bom, em um desses empregos tenho uma tarefa árdua com meus pacientes de estar repetindo com freqüência umas coisas básicas para a melhora e consequente cura de suas lesões graves proveniente de uma diabetes (bem isso rende um outro papo) mas ao ilustrar isso me ocorre lembrar da nossa oração de São Francisco: ONDE HOUVER DÚVIDA QUE EU LEVE A FÉ.

Eu e minha equipe temos uma batalha com nossos pacientes para que eles executem uma série de cuidados com seus PÉS... suas PERNAS. Fico pensando nos mandamentos que Jesus nos deixou... nas suas recomendações de atitudes e gestos.... e como hoje se aplica tão simples na nossa vida....


O quanto que para nós, digo minha equipe de trabalho é simples dizer uma série de cuidados a ser executado pelos nossos pacientes para eles se cuidarem e curarem.
Mas a velha teimosia... aquela parábola “UM SEMEADOR SAIU A SEMEAR....

No nosso dia a dia temos esses tipos de pacientes uns ouvem só ouvem. Uns fazem um pouquinho, outros fazem tudo certo. Me veio no pensamento comentar com vcs essas coisas e fazer um paradoxo da vida cristã com o dia a dia...acredito que podemos colocar como obras pequenas ações de orientação de carinho esse falar insistentemente a mesma coisa sempre.


Assim como Jesus fazia com seus apóstolos.... seus escolhidos...para ir.......e pregar o evangelho....

Fazer do trabalho diário uma missão apostólica é um desafio...mas tem lá suas recompensas. A questão da FÉ do MILAGRE... não é tão distante assim, não é abstrato.. pois pequenos milagres acontecem na nossa vida a cada dia., muitas vezes não prestamos atenção. O que para nós é claro, tranquilo, para outros é duvidoso, temeroso... cheio de senão..

Enfim, sinto que hoje minha vida é mesmo um milagre, recebi um Dom maravilhoso do ESPÍRITO SANTO de ser instrumento de paz....convido vcs a fazerem do trabalho um instrumento de evangelização... pois, hoje somos maduros para entender e ajudar outras pessoas a descobrirem sua FÉ seu motivo de viver e serem felizes, podemos nos orgulhar de uma juventude saudável de um tempo feliz e quão enriquecedor na nossa vida...um abraço prodiano... a cada um de vcs...fiquem com DEUS numa imensa paz de CRISTO.

Jacque Pontes

segunda-feira, 1 de março de 2010

A imagem de Deus

Nessas duas últimas semanas eu li um livro muito interessante: No livro um homem cheio de remorsos, amargura e carregando no coração uma grande perda, recebe um convite de Deus para passarem um final de semana juntos em uma Cabana. O livro é “A Cabana” de Willian P. Young, um livro profundo, que aborda vários temas interessantíssimos e que demandariam vários artigos como esse. Mas gostaria de me concentrar hoje em um tema que achei particularmente interessante. Como Deus se apresentaria a nós se pudéssemos passar um final de semana com ele?

Não vou adiantar como Deus se apresentou no livro (se quiserem leiam, irão adorar), mas tente imaginar como ele poderia se apresentar a nós em um encontro.

Minha primeira imagem de Deus, ainda na infância, era de um homem idoso, saudável, altivo, sábio, branco, alto de barbas fartas... Era o Papai do Céu sentado em seu trono de nuvens e olhando por todos nós.

Em minha adolescência esse velho Senhor passou a ter momentos de ira, castigando e punindo os que não seguiam a sua lei, espalhando as pestes descritas na bíblia e mandando os maus para o inferno.

Já adulto, passei a vê-Lo como uma luz onipresente, um ponto de energia e sabedoria infinitas.

A verdade é que todas essas imagens que tive (e tenho) de Deus são estereótipos implantados por nossa cultura. A verdade é que não tenho a menor idéia de como seria Deus se eu pudesse olhá-Lo. O melhor de tudo é que descobri que não importa como ele seria visto ... o que realmente importa é como o sentimos e o expressamos.

Deus pode ser visto e sentido em todas as coisas, basta olharmos da maneira certa. Podemos vê-lo em belas coisas como o vôo dos pássaros, o céu azul, a imensidão do oceano, o pôr do sol, na música, no sorriso ... em cada pequena coisa do dia a dia.

É difícil enxergá-Lo em momentos de desespero, de agonia. Parece-nos que justamente nas horas em que mais precisamos Dele, Ele desaparece. Mas também podemos vê-Lo em momentos de dificuldade, quando tudo parece perdido e abre-se aquela fresta de luz ... uma saída.

A verdade é que Deus se apresenta de inúmeras formas, a cada segundo de nossa vida, mas insistimos em não olhá-Lo de frente, em não aceitarmos a sua presença.

Meus amigos, a verdade é que quando olho para trás, vejo que estive várias vezes frente a frente com Ele, vejo que Ele se manifestou das diversas e mais variadas formas. Ele se manifestou na mão de minha mãe que acariciava meu rosto, nas palavras sensatas de meu pai mostrando-me o valor do caráter e da ética, no diagnóstico perspicaz de um médico, na atenção do motorista que evitou que eu fosse atropelado, no sorriso e no olhar sincero de minha esposa, no abraço gostoso de meus irmãos.

Deus é presença constante em nossas vidas, não cabe em nossos conceitos e muito menos em nossos estereótipos. A capacidade de ver Deus consiste unicamente na capacidade de amar e expressar esse amor. Quando amamos de verdade, estamos olhando nos olhos de Deus!

Mozart Lima