quarta-feira, 8 de agosto de 2012



O Professor Elimar Melo é candidato a Vereador em BH sob o número 11011.
Sua plataforma tem como base a Família, a instituição responsável pela introdução e manutenção dos valores do ser humano.
Atuando na Associação Família de Caná há mais de 35 anos, o Professor Elimar participou do movimento de jovens, da diretoria da Associação, da elaboração e coordenação de centenas de retiros Espirituais voltados a promover uma consciência Cristã em adolescentes, jovens, dependentes químicos e seus familiares.
A decisão de ser um representante público não veio dele, mas de todos nós que atuamos na Associação e queremos alguém que trabalhe pela manutenção das famílias de uma forma Cristã, missionária e apostólica.
Escolhemos o Professor Elimar para esta missão por sua sólida formação ética, moral e religiosa conquistada nos últimos 35 anos, dentro de uma instituição que visa a harmonia da família em Cristo. Uma casa aonde os valores são preservados e trabalhados para que seja uma blindagem contra o desamor, a ruptura familiar, a falta de fé, as drogas, os crimes e outros males que abalam a sociedade.
Da mesma forma, a ampla experiência do Professor Elimar Melo na gestão de escolas e capacitação de profissionais, através de treinamentos que ministra e palestras em diversos congressos educacionais, o habilitam a promover discussões e a propor projetos para o desenvolvimento da educação.
As propostas iniciais que queremos são baseadas em três pilares:
• Harmonia da família em Cristo;
• Melhoria da qualidade e ampliação da educação;
• Prevenção e recuperação de dependentes químicos.
Pessoa preparada, madura, comprometida e disposta a mudanças, o Professor Elimar Melo é nossa escolha para Vereador em BH. Assim, pedimos também o seu voto para o elegermos e contarmos com um representante que trabalhará por causas tão nobres e importantes para a família belo-horizontina .

terça-feira, 3 de abril de 2012

Saúde


A Campanha da Fraternidade deste ano nos convida a lançarmos um olhar sobre vários aspectos da saúde no cotidiano. Chama principal atenção sobre o tema observando os aspectos de ausência de condições para a população em geral, destacando as limitações apresentadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que precisa cobrir um país de dimensões continentais e evidenciando a visão popular voltada mais para a doença do que para a saúde.
Todos aspectos fundamentais para nossa reflexão, além de uma gama de outros assuntos e ações que o tema “... “ desperta em nosso meio.
Convido vocês a um olhar comigo novamente uma das passagens bíblicas que serve como motivadora para a discussão do tema que é a cura de um paralítico feita por Jesus em condições de repleta dificuldade e com uma demonstração de muita persistência.
Está em Marcos 2?.. Jesus está em Cafarnaum com a casa repleta de pessoas que querem escutá-lo e vê-lo quando, do nada, aparece uma maca descendo do teto com um enfermo que pede que Jesus o cure. O Nazareno diz para o doente: “Seus pecados estão perdoados”, mas ele continua no leito e inerte e isso só causa um grande desconforto na plateia, repleta de gente que queria eliminar Jesus.
Bem, na sequência Jesus diz ao moribundo: “Levanta, pega sua cama e vá embora”.
A reflexão que proponho está nesta parte do texto... “Levanta... e vá”. Esta é uma ordem direta, clara e sem rodeios. O Mestre aponta o caminho para o doente: atitude.
Atitude e não lamento. Ele quer que nos levantemos e procuremos a saída para construção da saúde e não a acomodação com a doença. Esta atitude já estava explicita nesta passagem quando ele percebe a persistência daquele grupo que busca a “cura”, mas ele ainda exige mais. Não basta buscar a cura, é preciso levantar e tomar a atitude para demonstrar à todos que a mudança (também chamada de milagre) é possível.
O milagre está na mudança de condição. Neste caso, da doença para a saúde. Porém, a exigência é firme... Levanta!
Serve-nos também, esta exigência, para o âmbito social, pois para mudarmos as condições das estruturas de saúde em nosso país é preciso mais que lamentações e acusações; é necessária a atitude social organizada e voltada para soluções de caráter permanente.
Elimar Silva Melo

sexta-feira, 9 de março de 2012

Qual é o seu Isaque?


Meus queridos, a Quaresma nos convida a refletir.
Assim como fez Jesus, ao se isolar no deserto por 40 dias para pensar no que estava por vir e orar a Deus pedindo coragem para prosseguir em sua tarefa, nós Cristãos temos neste período do ano Litúrgico, um momento para reavaliarmos o rumo de nossas vidas e a forma como nos entregamos à nossa missão de vida.
Este último final de semana foi bem tumultuado para mim. Evento na escola das crianças, festa para celebrar o aniversário de uma coleguinha do meu filho, almoço com os pais de uma coleguinha da minha filha, e por aí vai... Eu cheguei a titubear sobre ir ou não à Missa das 19:30, mas com certo esforço consegui vencer a preguiça e caminhei. O presente foi a bela reflexão do Padre Manoel sobre a aliança de Deus com Abraão. Uma leitura rica que me inspirou a escrever algumas linhas.
Já não me lembrava da história e confesso ter ficado preso em conjecturas, tentando entender porque Deus pediria a Abraão que sacrificasse seu filho. Qual seria a lógica Divina em operar o milagre de que um casal estéril e já velho consiga gerar um filho, para depois pedir a este pai que o mate?
Fiquei imaginando a angústia de Abraão caminhando horas ao lado daquela criança amada. Vocês conseguem imaginar o turbilhão na cabeça daquele pai? E o Isaque então, como qualquer criança, deve ter subido a montanha perguntado: _ Papai, já está chegando? Quanto tempo falta para chegar lá em cima? E onde está o cervo que vamos matar para comer? Eu estou com fome!
O coração de Abraão devia estar aceleradíssimo. Os olhos, segurando as lágrimas para não deixar seu filho preocupado. É bem provável que ele teve dúvida se deveria ou não atender o pedido de Deus; e se o Deus que ele acreditava era realmente bom. Mas o fato é que, se Abraão teve mesmo dúvidas e vários outros sentimentos naquele momento, ele não fraquejou! Só não matou Isaque porque no momento em que levantou a faca, um Anjo apareceu e não permitiu que o ato se consumasse.
Ao reler esta passagem, muitas dúvidas e perguntas pipocaram na minha cabeça. Porque Deus, que sabe tudo o que passa em nossos corações, precisaria provar Abraão? Porque Ele daria um filho amado a alguém e depois lhe pediria algo tão cruel como isso?
Bom, eu não sei se o Padre Manoel é telepata, mas o fato é que eu mal terminara de compor estes pensamentos quando ele começou a explicar.
Deus deu a Abraão o que ele mais desejava e muito provavelmente, como acontece com qualquer um de nós, ao conseguir algo que desejamos muito, passamos a só ter olhos para aquilo. Não é verdade? Quando éramos crianças e ‘Papai Noel’ nos dava o que havíamos pedido na cartinha, passávamos dias brincando incansavelmente com aquele presente. Nossas mães nos chamavam para comer, tomar banho, escovar os dentes e respondíamos: _ Já vou!
Dependendo do brinquedo, a gente até dormia com ele no cantinho da cama, lembram?
Hoje, já adultos, continuamos agindo de forma bem similar. Seja por um emprego que paga um salário melhor, o dinheiro que juntamos para uma casa maior, trocar o carro, uma viagem de férias ou até mesmo um iqualquer, pod, pad, Mac ou phone.
Isto se chama “apego” e pode ser a qualquer coisa, inclusive a vida da Terra.
Deus, em sua infinita sabedoria, deve ter visto Abraão apegado a Isaque e meio esquecido da sua verdadeira missão. Como qualquer Pai amoroso, lhe deu um ‘puxão de orelhas’ para lembrar onde o foco dele deveria permanecer. Exatamente como nossos pais faziam conosco ou fazemos hoje com os nossos filhos, quando por exemplo se distraem com alguma coisa e param de fazer suas tarefas. Um... ‘volta para o caminho’!
Meus amigos, todos nós vivemos apegados a diferentes ‘Isaques’ e a Quaresma nos provoca uma auto reflexão. Sendo assim, a Igreja nos alerta para estarmos focados na missão que Deus nos confiou e da mesma forma que Abraão, desapegarmos de tudo que pode estar nos afastando da mesma.
Grande abraço,
Paulo Tadeu de Resende